O equilíbrio, a saúde física e mental, a alegria e o bem estar ocorrem quando somos capazes de nos permitir trilhar caminhos ao encontro de nós mesmos ou quando, na função de facilitadores, contribuímos para que os membros da nossa comunidade possam ter a liberdade de realizar suas próprias escolhas, rumo à descoberta de si mesmo, através do autoconhecimento, ensejando a evolução de toda uma sociedade; no melhor estilo ubuntu.
(https://youtube/9QnEaKZ_4kY)
PROJETO BRINCAR DE VIVER
1. JUSTIFICATIVA
O Projeto Brincar de Viver, é uma iniciativa sócio responsável da CIA do Cérebro e compreende a ação de levar o saber acadêmico, gerencial e as práticas terapêuticas vivenciais para as escolas no intuito de assegurar a saúde em seu conceito mais amplo aos profissionais da educação que representam no Brasil, 77% de mulheres em idade de 42 a 46 anos e que são os defensores e fomentadores dos valores humanos na educação.
Nasceu com a finalidade de implantar o Programa de Diagnóstico, Intervenção e Redução do Comportamento Destrutivo, em resposta à Lei Nº13.185/2015, sancionada pela Presidente Dilma Russef em novembro de 2015, que obriga escolas públicas e privadas de todos os estados e municípios brasileiros (entre outras agremiações) a criarem programas de combate à intimidação sistemática, o bullying.
Hoje, cinco anos depois, ratifica sua força como instrumento para reparação das violações dos direitos humanos e ataques às liberdades fundamentais no âmbito escolar e entorno, fundamentado em pesquisas internacionais sobre educação, aprendizagem, saúde, políticas públicas e econômicas,correlacionados ao tema da violência no Brasil.
Reforça-se o apelo por incentivo à criação, implantação e monitoramento de programas de reeducação comportamental para crianças, jovens e adolescentes deste país, em virtude de se tratar de agravante para os delitos cometidos contra professores, diretores e funcionários de escolas, por representarem em setenta por cento, MULHERES, na faixa etária entre 41 a 46 anos de idade (perfil dos profissionais da área da educação no Brasil; dado referenciado na pesquisa).
Revela-se, ainda mais oportuno num momento em que completaremos no Brasil, trinta anos de aniversário da Convenção dos Direitos da Criança; um acordo internacional sobre a infância.Tornou-se o tratado de direitos humanos mais amplamente ratificado da história da humanidade – foi ratificado por 196 países; somente os Estados Unidos não ratificaram a Convenção – e ajudou a transformar a vida das crianças e dos adolescentes em todo o mundo.
Como proposta, o Brincar de Viver, inova ao criar um selo de certificação que será monitorado para garantir sua manutenção na instituição atendida pelo Programa.
O selo do BEM (Bullying em Monitoramento)
Por fim, todo o programa prevê a disseminação da cultura da paz onde agredido e agressor são vistos como lados de uma mesma moeda; estimulando o diálogo, a inclusão, o poder de mediar, de contemplar e transformar.
2. OS ASPECTOS LEGAIS:
A Lei Nº13.185/2015, em vigor desde o dia nove de fevereiro do corrente ano, não trata de matéria inédita, haja vista que a Constituição Federal, o Estuto do Menor e outras leis orgânicas municipais e estaduais, já versam sobre o tema. O que de fato propõe, a nova Lei Antibullying, como ficou conhecida, são os instrumentos que monitorarão os mecanismos de erradicação do comportamento violento, através dos relatórios bimestrais a serem produzidos pelas escolas e outras agremiações, a não punição e ainda, a autorização para o estabelecimento de parcerias para que campanhas, programas e demais ferramentas de diagnose, intervenção e redução sejam implantadas em todo o território nacional com o objetivo de disseminar a cultura da paz, do diálogo e do apoio institucionalizado nos âmbitos social, jurídico e psicológico, específico para o comportamento violento entre crianças, jovens e adolescentes, suas famílias, diretores, professores e demais funcionários.
3. AS ESTATÍSTICAS PERIGOSAS NO PAÍS E NO ES:
Um dado preocupante: o homicídio é responsável por quase 40% das mortes de jovens com idades entre 15 e 24 anos no Brasil. O índice foi divulgado pelo “Mapa da Violência 2013 – Homicídios e Juventude no Brasil”, pesquisa realizada nas 27 unidades da Federação pelas instituições não-governamentais Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO Brasil) e Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos (Cebela).
(https://www.mpes.mp.br/Arquivos/Modelos/Paginas/NoticiaComFoto.aspx?pagina=82)
No conjunto de países da Talis (Teaching and Learing International Survey) 2018, 3% das escolas enfrentam problemas de intimidação ou ofensa verbal a professores ou funcionários ao menos uma vez por semana. No Brasil e na Bélgica, o problema ocorre semanalmente em mais de 10% de escolas.
A pesquisa internacional conhecida como Teaching and Learning International Survey, ou simplesmente Talis, revelou que 28% das escolas que ofertam os anos finais do ensino fundamental possuem situações semanais de intimidação ou bullying praticado pelos estudantes. O levantamento é aplicado e divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Devido os grandes casos de violência escolar registrados nos últimos anos, e segundo estatísticas, os jovens entre 10 e 21 anos, estão entre os que mais matam e morrem no mundo (dados da OMS)
O Brasil sofre uma epidemia de ansiedade. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o País tem o maior número de pessoas ansiosas do mundo: 18,6 milhões de brasileiros (9,3% da população) convivem com o transtorno.
Entre os anos 2003 e 2013, o Brasil registrou um aumento de 10% nos casos de suicídio entre crianças e adolescentes dos 9 aos 19 anos. Entre 1980 e 2012, o acumulado é ainda mais expressivo, chegando a 62,5% de suicídios entre adolescentes de 15 a 19 anos. Os dados fazem parte dos estudos “Mapa da Violência”, publicados em 2014 e 2015, e que utilizam dados divulgados pelo Ministério da Saúde.
Os casos de depressão também têm aumentado entre crianças e adolescentes, especialmente em meninas. De acordo com o Centers for Disease Control and Prevention, pelo menos duas crianças entre 5 e 11 anos em cada 1 milhão morrerão por suicídio. Essa também é uma das principais causas de óbito entre jovens de 15 a 24 anos de idade, segundo a Associação Americana de Pediatria
https://www.agazeta.com.br/es/gv/pisa-2018-estudantes-brasileiros-se-queixam-de-bullying-e-solidao-1219 :
Pisa 2018: estudantes brasileiros se queixam de bullying e solidão
Cerca de 29% dos alunos ouvidos pela pesquisa afirmam que são vítimas de bullying ao menos uma vez por mês.
O bullying/cyberbullying é um dos vilões da adolescência, que envolve quase 30% dos estudantes brasileiros – seja praticando ou sofrendo a violência caracterizada por agressões verbais ou físicas, intencionais, aplicadas repetidamente contra uma pessoa ou um grupo. Mas a grande maioria desse total, 20,8%, é formada por agressores. Ou seja, um em cada cinco jovens na faixa dos 13 aos 15 anos pratica bullying contra colegas no Brasil. O índice é destaque da Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE) 2012, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foram entrevistados 109.104 alunos do 9º ano do Ensino Fundamental (antiga 8ª série), de um universo de 3.153.314, grupo no qual 86% dos integrantes estão na faixa etária citada”.
(http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/um-em-cada-cinco-adolescentes-pratica-bullying-no-brasil)
No estado do Espírito Santo, esta realidade se torna ainda mais ameaçadora. Vitória possui o maior percentual de estudantes que praticaram bullying entre as capitais do Brasil, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números fazem parte da segunda edição da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE). Os resultados mostraram que 27,5% praticaram algum tipo de bullying com colegas na escola, levando-os a ficarem magoados, incomodados ou aborrecidos, nos últimos 30 dias anteriores a pesquisa.
(http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2013/06/vitoria-e-capital-com-maior-pratica-de-bullying-nas-escolas-diz-ibge.html)
4. PÚBLICO-ALVO:
Professores, diretores, funcionários de escolas do ensino fundamental ao segundo grau.
5. OBJETIVO GERAL
I – Atender à Lei Federal de Nº13.185/2015, em todos as suas exigências.
II- Apresentar um Programa completo de Diagnóstico, Intervenção e Redução do Comportamento Destrutivo.
III – Conferir diferencial competitivo às escolas e outras organizações que fizerem a adesão ao Programa Brincar de Viver, através do Selo do BEM (Bullying em Monitoramento).
IV – Atuar como agentes transformadores do cenário de violência e sofrimento psíquico expressos pelos altos índices de depressão, suicídio, bullying e feminicídio, no estado do Espírito Santo e demais localidades do território nacional.
V – Estimular a criação e a adesão aos projetos sociais que envolvam os diversos atores sociais, inclusive os meios de comunicação de massa com as escolas e a sociedade civil organizada, no despertamento do olhar diagnóstico e na conscientização da urgência de ações que ajudem a diminuir os índices de depressão, suicídio, abuso de drogas lícitas e ilícitas, no aumento de distúrbios psiquiátricos (através do clima do entorno como fatores desencadeantes) ;
VII – Promover a cidadania, a capacidade empática e o respeito ao outro e ao Planeta, atendendo às premissas de uma cultura de paz e prosperidade;
VIII – Buscar a mediação, no local da punição de agressores, responsáveis no âmbito administrativo e penal, levando sempre que possível, possibilidades que inspirem a mudança de comportamento, a, um novo olhar, mais amoroso e assertivo a todos os stakeholders;
IX – Elaborar mecanismos de criação de um novo paradigma, reduzindo todos os comportamentos destrutivos principalmente para nas práticas recorrentes de intimidação sistemática (bullying/cyberbulling), ou toda e quaquer manifestação de abuso físico e psicológico, entre alunos, professores e demais profissionais integrantes do universo escolar e demais agremiações.
5. MARCOS E ENTREGAS:
O Projeto Brincar de Viver pode ser dividido em duas fases distintas: da implantação ao Selo do BEM e a segunda fase, da manutenção, que compreende a elaboração dos relatórios bimestrais exigidos pela legislação.
5.1. FASE DE IMPLANTAÇÃO:
DISCRIMINAÇÃO DO SERVIÇO PRAZO
I – Diagnosticar os diferentes tipos e níveis de comportamento destrutivo em toda a organização;
30 dias
II – Capacitar docentes e equipes pedagógicas para a adoção de ações de discussão, prevenção, orientação e solução de conflitos;
30 dias
III – Criar campanhas de educação, conscientização e informação;
7 dias
IV – Apresentar e estimular um novo modelo de conduta de pais, familiares e responsáveis diante da identificação de vítimas e agressores; 7 dias
VI – Criação dos indicadores de monitoramento do programa de acordo com a realidade de cada organização 30 dias
VII – Conferir selo à todos os estabelecimentos, no caso específico para escolas e condomínios, que comprarem o Programa. Selo do BEM (Bullying em Monitoramento);
3 dias
VIII – Elaborar o primeiro relatório bimensal exigido pela Lei 13.185/2015, no caso de escolas, clubes e outras organizações.
3 dias
IX – Levantamento dos riscos e Plano de Gerenciamento dos Riscos ao sucesso da manutenção do programa
30 dias
5.2. FASE DE MANUTENÇÃO:
DISCRIMINAÇÃO DO SERVIÇO PRAZO
I – Auditoria dos indicadores de monitoramento do programa de acordo com o que foi definido na fase de implantação 2 dias
II – Checar os indicadores do Plano de Gerenciamento de Riscos e apontar as correções necessárias 2 dias
III – Elaborar o relatório bimestral exigido pela Lei 13.185/2015, no caso de escolas, clubes e outras organizações.
2 dias
IV – Manutenção do selo à todos os estabelecimentos, no caso específico para escolas e condomínios, que fizerem a adesão ao Programa. Selo, Escola do BEM (Bullying em Monitoramento);
ATENÇÃO: O SELO ESCOLA DO BEM será renovado a cada 12 meses mediante realização de nova auditoria da empresa concessionária do SELO.
Os prazos deste Projeto foram criados para unidades de até três mil membros, sendo customizáveis a cada demanda.
Em média, para cada marco de entrega, haverá uma visita que terá a duração de duas a quatro horas pelos profissionais multidisciplinares designados pela consultoria do Projeto.
6. METODOLOGIA:
Serão utilizadas práticas vivenciais, dinâmicas de grupos, técnicas, oficinas, jogos, através de rodas de cura, mediações, aulas expositivas e dialogadas, discussão de casos, dentre outros métodos de ensino participativos e compatíveis com o tema.
Serão utilizados os mais diversos recursos didáticos, tais como vídeos de curta duração e treinamento, filmes, visitas técnicas, músicas, data show, etc.
7. EQUIPE DO PROJETO
O Programa de Diagnóstico, Intervenção e Redução do Comportamento Destrutivo prevê a participação dos mais distintos profissionais das áreas da educação, saúde e desenvolvimento humano, tais como: médico, terapeutas, psicólogos, psicopedagogos, assistentes sociais, atores de teatro, músicos, advogados, artesãos, etc
7.1 Coordenação e Atuação:
Carla Afonso – autora do Projeto Brincar de Viver, comunicóloga, psicopedagoga, Neurotecnóloga, Coach, consultora e palestrante.
7.2 Participação como convidados:
Profissionais, políticos, alunos, estagiários de cursos das áreas da saúde, pedagogia e outros com o perfil sintonizado às temáticas abordadas.
8. Outras aplicações do Projeto:
O Brincar de Viver é uma matriz de raciocínio e pode ser customizada em qualquer segmento, do público ao privado, da micro às grandes corporações.
9 – Investimento:
9.1. Implantação – Projeto Brincar de Viver
Condição de pagamento:
9.2. Manutenção:
10. CONCLUSÃO:
O estado do Espírito Santo ocupa hoje, os primeiros lugares no ranking dos comportamentos que engrossam a motivação para homicídios, suicídios e afastamentos do trabalho. O número um em bullying no Brasil, o número um em feminicídio, o número um em mortes de adolescentes e jovens, a segunda capital em suicídio.
(dados desatualizados)
A erradicação dos comportamentos destrutivos é um caso de saúde pública e social no Espírito Santo.
O ES tem professores, diretores, entre outros profissionais da educação trabalhando dentro de escolas e destes, 77% são mulheres entre 41 a 46 anos de idade.
Em dez anos, estes profissionais estarão aposentados e os novos entrantes estarão assumindo uma realidade desconhecida, sem experiência de sala de aula e ainda, sem a gestão de conflitos e manejo de comportamentos desafiadores.
Sendo o Brasil um país de ansiosos e depressivos, as chances destes profissionais estarem em sala de aula ainda se torna mais preocupante.
O aumento dos casos de suicídio em faixas etárias muito jovens torna o caso, um problema de saúde pública e ainda, um desafio para a economia local com afastamentos, adoecimentos, incapacidade laboral…
Jovens desequilibrados emocionalmente com menores chances no mercado de trabalho e possíveis complicações com álcool, drogas e dependência química medicamentosa.
O Projeto Brincar de Viver tem como essência atender ao apelo urgente pela Vida, pela dignidade humana, pelo respeito ao Planeta. Trabalhar incansavelmente buscando caminhos que diminuam o sofrimento emocional, melhorem a qualidade de vida das famílias e o clima organizacional, proporcionando liberdade de escolha e prosperidade através da visão holística por onde passa, é a missão da CIA do Cérebro