CIA PARA CINQUENTA ANOS OU MAIS

UMA SEGUNDA PANDEMIA:
Pessoas com mais de sessenta anos estarão mais ameaçadas de demissões e com menores chances de empregabilidade.

Este artigo não tem a pretensão de manifestar nenhum juízo de valor com relação às decisões mundialmente tomadas para a prevenção e diminuição do contágio do COVID-19. Aqui, estarão ressaltadas, meramente, alguma das consequências desta pandemia. No melhor estilo, Carla Afonso, o Lado B, de tudo!
Um dos inevitáveis e desastrosos resultados da propagação global sobre a vulnerabilidade dos idosos considerados grupo de risco pelas autoridades sanitárias, suas limitações e toda a carga negativa de preconceitos instalados anteriormente, desde sempre, tiveram a sua dimensão potencializada para esta faixa etária da população, ainda produtiva e dependente de seus empregos.
As pesquisas realizadas por diversos segmentos da economia apontam para um quadro pessimista com relação às demissões e a empregabilidade dos considerados mais “maduros” em todas as partes do mundo.
No Brasil, ainda convive-se com a cultura do “velho”, como sinônimo de idoso e a não valorização da experiência somada à uma sociedade com o maior contingente de ansiosos do mundo, coloca o futuro destes profissionais em jogo.
O comportamento ansioso estabelece um ritmo acelerado de pensamento e ação no qual o convívio com pessoas mais lentificadas, é penoso e muitas vezes resulta em relacionamentos profissionais prejudicados e tomadas de decisão equivocadas.
Desta forma, é comum encontrarmos profissionais de RH com muitos problemas intergeracionais nas empresas.
Contextualizada a problemática, passa-se desde já, à apresentação da vacina possível para este vírus; a conscientização de que qualquer cérebro pode ser moldado de acordo com a necessidade de velocidade, criatividade e assertividade cognitiva, fisiológica e comportamental.
O comportamento de risco não está determinado pela idade, mas sim pelo gatilho genético (30%) mal uso e más escolhas deste indivíduo com relação ao aparecimento das doenças pré-existentes.
Obviamente que a proporção de idosos com acometimento destas comorbidades é maior proporcionalmente do que em indivíduos mais novos por duas únicas razões: desconhecimento dos recursos técnicos para a longevidade saudável e a oportunidade de acesso aos treinamentos em biofeedback e neurofeedback, por exemplo, assim bem como, à prática de exercícios, uma alimentação saudável e principalmente da gestão emocional.
Para saber mais sobre demissões e afastamentos no
Brasil,acesse:

https://www.funtrab.ms.gov.br/depressao-e-ansiedade-sao-as-principais-causas-de-adoecimento-e-afastamento-do- trabalho/#:~:text=Depress%C3%A3o%20e%20ansiedade%20s%C3%A3o%20as%20principais%20causas%20de%20adoecimento%20e%20afastamento%20do%20trabalho,-Categoria%3A%20Geral%20%7C%20Publicado&text=Depress%C3%A3o%20e%20ansiedade%20s%C3%A3o%20a,Osteo%20Muscular%20Relacionado%20ao%20Trabalho).
Anualmente, o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) divulga um ranking de auxílios-doença concedidos pelo órgão com as maiores causas de afastamento do trabalho

https://exame.com/carreira/as-principais-causas-de-demissao-no-brasil/

Depressão e ansiedade são as principais causas de adoecimento e afastamento do trabalho

https://g1.globo.com/es/espirito-santo/noticia/2020/01/30/mais-de-14-mil-pessoas-foram-afastadas-do-trabalho-por-ansiedade-em-2019-no-es-diz-inss.ghtml

grupomednet.com.br/veja-6-doencas-que-mais-causam-afastamento-do-trabalho/

A experiência de profissionais com mais idade pode acelerar a curva de aprendizado dos mais jovens, o repertório de erros e acertos é infinitamente maior proporcionalmente aos anos vividos, a quantidade de horas de treinamento, formações acadêmicas, cursos, workshops, certificações a integração da filosofia da empresa, a resiliência, o respeito à hierarquia, o equilíbrio para a tomada de decisão e até mesmo o processo criativo podem ser melhores para aqueles que já realizaram milhares de vezes o mesmo processo.
Então, o que pesa desfavoravelmente para os profissionais com mais de cinquenta anos?
A falta de motivação, a ausência do aperfeiçoamento contínuo, o engessamento e a inflexibilidade, o declínio da velocidade, a negação à inovação e etc, todos componentes de uma mesma moeda: a falta de treinamento cerebral e a consequente modulação dos aspectos negativos da saúde depois dos TRINTA anos de idade.
Para saber mais sobre biofeedback e neurofeedback acesse www.ciadocerebro.com.br na aba: serviços
Algumas dicas para viver com saúde em qualquer idade:
Estudar é ato contínuo e para sempre. O imprescindível é manter o seu cérebro em desafio eterno e vale tudo que for novo ou aperfeiçoar uma habilidade ou assunto de seu interesse profissional e/ou pessoal.
Tome banho de sol diariamente de 15 a 30 min (variável para o tom da pele) por dia e de preferência de 12 às 14h (dá pra usar a hora do almoço para essa prática);
Alimente-se com “comida de verdade” e evite açúcar, glúten, laticínio e derivados;
Evite bebidas alcóolicas, remédios, drogas, substâncias tóxicas em geral;
Pratique exercício diariamente, apenas trinta minutos por dia já garantem uma boa estimulação cardiorrespiratório,
Vá de escada sempre que possível,
Utilizar um polivitamínico entre outras substâncias para suplementar a alimentação e diminuir o impacto das perdas decorrentes do passar dos anos,
Manter o lazer, o convívio familiar e a espiritualidade como prioridades da vida,
SER GRATO, manter-se positivo, sempre
DESLIGUE A TV E A INTERNET, VIVA ATIVAMENTE!

Carla Afonso 04/10/2020
Comunicóloga, Psicopedagoga e Neurotrainner.