
Tenho a hipótese de que mais de setenta por cento dos casos de dependência química estão ligados à um TDAH não diagnosticado.
Portanto, toda a linha de atuação do profissional de saúde e comportamento pode estar equivocada.
Com a Neurometria Funcional a avaliação do Sistema Nervoso Autônomo e Cognitivo, além do do biofeedback cardíaco dão uma perspectiva mais sistêmica do problema enfrentado pelos dependentes e por seus famliares.
A busca pelas drogas está relacionada à baixa de dopamina entre outros neurotransmissores.
Assim como os animais procuram o mato para forçar o vômito quando seu institinto aponta para a intoxicação por algo ingerido, o ser humano busca pelo aumento deste neurotransmissor para se sentir pleno, satisfeito.
O que traz grande sofrimento, principalmente para as mães, é a culpa por ter feito ou ter deixado de fazer algo que provocou a compulsão do filho pelas drogas e não raras vezes, o dependente por razões disfuncionais de seu comportamento, ataca verbal e fisicamente, a mãe, muito comumente.
O próprio dependente e TDAH, frequentemente acredita que é um mal amado, inadequado, fracassado, indesejado, incompreendido, todos sintomas característicos do grau mais avançado do transtorno.
A “fissura” uma das causas mais importantes para as recaídas e o insucesso das clínicas de reabilitação entre outras possibilidades de tratamento para a dependência química, pode ser minorada e até apagada com os equipamentos de biofeedback, neurofeedback e com a terapia, na CIA do Cérebro.
Referências Consultadas (Manual e Código):
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transtorno-de-deficit-de-atencao-e-hiperatividade-tdah-o-processo-de-encaminhamento-e-psicodiagnostico.html
www.http//:tdah.org.br